(SÃO PAULO) – Foi em 1968, durante a 55^a edição do Salão de Paris , que a Jaguar lançou o XJ, seu sedã topo de gama. Natural, portanto, que a marca inglesa apresente na próxima edição (que começa na quinta-feira, 5, e segue até o outro domingo, 14) os 50 anos de história do modelo, que atualmente está na oitava geração. Mais óbvio ainda seria despachar os carros de caminhão até o evento francês.

Mas não: as 11 versões do XJ a se exibirem no Salão de Paris chegaram lá… rodando.

No comboio estavam: Series I 1968, Series II 1973, Series II Coupé 1973, Series III 1979, XJ40 1986, X300 1994, X308 1997, X350 2003, X351 2009, XJR575 2017 e XJ50 2018. Revezaram-se ao volante 26 jornalistas, além de Ian Callum, chefe de design da marca.

Foram 839 quilômetros entre Castle Bromwich, na Inglaterra, onde o atual XJ é produzido, e Paris. No caminho, os carros visitaram alguns lugares históricos, como o museu aeronáutico Bicester Heritage, Goodwood e Le Mans – além da Jaguar Classic, braço da empresa para restauração e venda de clássicos.

"Paris tem um significado especial para o XJ. Em 1968 ele estreou com o fundador da Jaguar Sir William Lyons revelando sua visão para um sedã com a dinâmica de um E-Type. Desde então, Paris exerceu um papel regular na vida do XJ: o X300 foi apresentado no evento de 1994 e o revolucionário X350, com seu monocoque em alumínio, estreou em 2002", explica a Jaguar.