Ferrari 250 GTO é vendida por US$ 70 milhões e bate novo recorde de valor
"Quando paguei US$ 48 mil pela minha 250 GTO, em 1977, me senti muito estúpido por gastar tanto dinheiro em um carro – certamente não a comprei porque imaginei que ela valeria US$ 38 milhões quatro décadas depois", certa vez afirmou Nick Mason, cuja carreira como baterista do Pink Floyd o levou a uma preciosa coleção de automóveis. Além da 250 GTO, o músico tem uma Ferrari F40 e um McLaren F1 GTR na garagem, entre outras raridades.
Bom, senhor Mason, parece que alguém resolveu pagar US$ 70 milhões (R$ 265 milhões) por um carro quase igual ao seu. Trata-se da 250 GTO 1963, chassis número 4153 GT, que venceu o Tour de France de 1964 (com Lucien Bianchi e Georges Berger) e chegou em quarto lugar na edição de 1963 das 24 Horas de Le Mans. À época, o carro foi pintado de prata, com uma faixa amarela no capô – exatamente como está hoje.
O valor torna essa Ferrari 250 GTO o carro mais caro já comercializado que se tem notícia, superando os US$ 52 milhões (R$ 197 milhões) pagos em 2013 por, adivinhem, outra Ferrari 250 GTO, até então a que alcançara o maior valor em uma venda privada.
Quando o foco são os carros mais caros vendidos em leilão, lá está de novo a 250 GTO, arrematada em 2014 por US$ 38,1 milhões (R$ 144 milhões).
De acordo com a imprensa internacional, a 250 GTO – que tem motor 3.0 V12 de 300 cv e apenas 39 unidades fabricadas) – passou das mãos do colecionador alemão Christian Glaesel para o empresário norte-americano David MacNeil, que vem a ser dono da WeatherTech, empresa que produz tapetes automotivos, entre outros acessórios.
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