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Polo GTS, que chega em 2020, terá cacife para sustentar legado do Polo GTI?

Rodrigo Mora

28/09/2019 07h00

(SÃO PAULO) – Se há uma marca que sabe fazer esportivos práticos e acessíveis, é a Volkswagen. Tudo começou no Salão de Frankfurt de 1975, quando a marca alemã apresentou a versão GTI do Golf, apenas um ano após o hatch desenhado por Giorgetto Giugiaro surgir para substituir o Fusca. Ali nasceu um dos carros esporte mais cultuados, vendidos e copiados do mundo – e também a bolinha de golfe como punho da alavanca do câmbio e os bancos xadrezes. O motor era um 1.6 de 108 cv, mas competente para entregar ao compacto desempenho vivaz.

(Imagem: divulgação)

No Brasil, essa dinastia de esportivos teve como principais representantes o Gol GT (1984), o Gol GTS (1987) e o Gol GTi (nesse caso, o "i" é minúsculo), de 1989. Eram obviamente mais caros que suas versões convencionais, não muito mais potentes, mas a receita deu tão certo que hoje são colecionáveis caríssimos. Me disseram que o Gol GTi que esteve no Salão de São Paulo trocou de mãos por R$ 160 mil – boato que renderá confirmações e desmentidos.

E, claro, também tem Golf GTI por aqui. Ou melhor, teve: a Volkswagen confirmou que o esportivo sairá de linha, dando lugar ao híbrido GTE até o fim do ano. Depois disso, órfãos do Golf GTI sempre poderão apelar ao Jetta GLi, de espírito semelhante ao do hatch.

(Imagem: divulgação)

Agora a Volkswagen vem com Virtus e Polo GTS, programados para o início do próximo ano e equipados com motor 1.4 turbo de 150 cv. Que é a mesma potência de outro Polo que mexeu com os sentimentos de quem gosta de carro esportivo.

(Imagem: divulgação)

Ele já fazia sucesso por aqui quando, em 2006, a VW levou para o Salão do Automóvel de São Paulo sua versão GTI, até então inédita no Brasil. No ano seguinte, começou a vender o carro por R$ 99.500 – enquanto as versões convencionais custavam aproximadamente R$ 50 mil, R$ 60 mil.

(Imagem: divulgação)

O preço elevado ao menos garantia que aquele Polo fazia jus à sigla GTI: carroceria de duas portas, motor 1.8 turbo de 20V e 150 cv (raro, emprestado do Audi A3), cambio manual, banco xadrez e suspensão mais baixa e firme. 

(Imagem: divulgação)

O Polo GTI está a 17 anos de se tornar oficialmente um clássico, mas já é um colecionável. Além da esportividade nata, há outra credencial matadora: somente 30 unidades foram importadas.

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Sobre o autor

Rodrigo não Mora apenas nos Clássicos. Em sua trajetória no jornalismo automotivo, já passou por Auto+, iG, G1, Folha de S. Paulo e A Tarde - sempre em busca do que os carros têm a dizer. Hoje, reúne todos - clássicos e novos - nas páginas das revistas Carbono UOMO e Ahead Mag e no seu Instagram, @moranoscarros.

Sobre o blog

O blog Mora nos Clássicos contará as grandes histórias sobre as pessoas e os carros do universo antigo mobilista. Nesse percurso, visitará museus, eventos e encontros de automóveis antigos - com um pouco de sorte, dirigirá alguns deles também.