VW T-Cross e Nivus combinam no estilo como dupla setentista Variant e TL
(SÃO PAULO) – Há somente o símbolo da Volkswagen em comum entre as duplas T-Cross/Nivus e Variant/TL. E o local de produção, a fábrica da Anchieta, em São Bernardo do Campo (SP), no caso dos três últimos. A partir daí, uma evolução tecnológica de 50 anos – que passa pela troca da posição dos motores e da tração, mudança no tipo de refrigeração do motor, novos conceitos de fabricação e diferentes materiais internos – separa os pares.
Talvez um terceiro ponto em comum seja o estilo, porque combinado com o do outro carro de mesma família. É como se o T-Cross repetisse o contorno angular da Variant e o Nivus replicasse a estilosa traseira "fastback" do TL. Mas não deve haver relação alguma de inspiração entre as duplas. Duvido que o Nivus tenha visto um TL na sua frente. Ou que o T-Cross saiba quem a Variant foi. É uma comparação que não passa do território da curiosidade.
Assim como T-Cross e Nivus nasceram da mesma plataforma, Variant (lançada no fim de 1969) e TL (lançado em meados de 1970 já como linha 1971) vieram da mesma espinha dorsal, esta a do 1600, vulgo "Zé do Caixão", de 1968. Era, como é hoje com os SUVs ao lado de Polo e Virtus, uma família: 1600 sedã, 1600 Variant e 1600 TL (Turismo Luxo).
Na Variant, o destaque era o banco traseiro rebatível, que se alinhava ao assoalho do porta-malas, sob o qual ficava o motor. Derivado do bloco do Fusca, tinha 1.584 cm3 e 65 cv. Mas, para caber no cofre traseiro, foi deitado. Sucesso imediato, em pouco tempo já vendia mais do que o sedã.
O apelo do 1600 TL era a traseira de caída prolongada, mesclando as definições de hatch e cupê. Na linha 1972 a frente ficou mais bonita e suave com faróis redondos e perfil mais baixo. E um TL de quatro portas substituíra o 1600 sedã. Continuava um carro prático: os porta-malas dianteiro e traseiro comportavam 267 e 344 litros, respectivamente.
Em 1977, já sozinha na família, a Variant II ampliava o espaço interno e seu motor 1.6 saltava para 67 cv. A suspensão dianteira adotava o esquema McPherson, mas sofisticado. E num arroubo de vanguardismo, recebia limpador e lavador do vidro traseiro.
Seguiu assim até 1981, quando saiu de linha. A Parati já batia na porta.
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