Em 1978, Alfa Romeo fez versão Niki Lauda do Spider Veloce
(SÃO PAULO) – Morto há uma semana, Niki Lauda não era um colecionador de automóveis. Teve seus carros de rua, claro, mas a maioria deles era cedida como parte de seu salário como piloto, caso da Ferrari GTO (equipe pela qual foi campeão em 1975 e 1977) ou do Mercedes-AMG GT, um dos carros designados que teve por conta do cargo de diretor da equipe na Fórmula 1.
Mas, em 1978, um típico carro de colecionador emprestou a imagem do piloto austríaco: Alfa Romeo Veloce Niki Lauda, uma série especial limitada a 350 unidades que celebrava a contratação pela extinta Brabham, cujos motores eram fornecidos pela marca italiana.
As únicas alterações eram visuais: um pequeno aerofólio na traseira, emblemas nas laterais e no capô e uma plaqueta com a numeração da unidade produzida no painel. O carro foi lançado no Grande Prêmio de Long Beach (EUA), com direito a volta de apresentação do modelo com Lauda ao volante do número 1 dos 350.
Quanto ao Alfa Romeo, sua história começa no Salão de Turim de 1961 como protótipo, sendo lançado só em 1966. O desenho era assinado pelo estúdio Pininfarina, e o nome Duetto foi fruto de voto popular.
Estrutura monobloco, zonas de deformação na dianteira e na traseira, freios a disco e suspensão independente entregavam certa modernidade ao Spider. Os motores iam de um modesto 1.3 (90 cv) a um potente 2.0, de 134 cv.
A segunda geração (da qual o Veloce Niki Lauda faz parte) veio em 1970 e ficou até 1983, sendo a mais duradoura – a terceira durou até 1990 e a quarta morreu em 1993.
O nome Spider ressurgiu em 1996 num carro 3.0 V6, com plataforma de tração dianteira da Fiat e desenho marcado pela linha de cintura que começava no para-choque dianteiro e seguia até a traseira, emoldurando ali a capota retrátil. Um "neo clássico" inquestionável.
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