Chrysler comprava a Lamborghini há 32 anos; relembre história e modelos
(SÃO PAULO) – Quando a Chrysler comprou a Lamborghini, em 23 de abril de 1987, a fabricante italiana já tinha trocado de mãos duas vezes – de Ferruccio Lamborghini (seu fundador) para Georges-Henri Rossetti (milionário empresário suíço) e dele para os irmãos Jean-Claude e Patrick Mimran. Ainda assim, topou bancar US$ 25,2 milhões por uma empresa que tinha três carros na prateleira: Countach, Jalpa e LM002.
No Salão de Frankfurt, realizado em setembro daquele ano, foi apresentado o Chrysler Lamborghini Portofino, um esboço de sedã de portas do tipo tesoura e motor V8 traseiro. Uma aberração que jamais foi adiante, e nem essa era sua intenção – criado a partir do chassi do Jalpa esticado e de um protótipo que jamais passara da fase de argila, sua missão era apenas exibir ao mundo a ousadia da marca norte-americana.
No fim das contas, as linhas do Portofino serviram de inspiração para modelos vindouros, como Dodge Intrepid e outros. Dizem que essa foi a principal contribuição da Lamborghini para Chrysler.
E o que a Chrysler fez pela Lamborghini? O Diablo. Sucessor do Countach, o Diablo nasceu em janeiro de 1990. Foi, e ainda é, um resumo do que foram as extravagâncias daquela década, com seu monstruoso V12, as portas tesoura e o preço de US$ 211.000. O projeto mecânico e estilístico podem ser obras do pessoal da Lamborghini, mas o interior confortável foi determinação do pessoal da Chrysler (que, aliás, era a dona da fortuna que custou desenvolver o superesportivo).
O êxtase durou pouco tempo, e em 1994 a Chrysler vendeu a Lamborghini para um conglomerado indonésio, que em 1998 entregou a marca italiana à Audi.
Aparentemente, a Lamborghini achou seu caminho.
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