Dodge que fez classe média sonhar em ser americana já serviu Marcola
(SÃO PAULO) – Hoje, um Chrysler Stratus pode ser comprado por R$ 10 mil. Chega, no máximo, a uns R$ 40 mil se for o conversível e estiver impecável. Mas, em 1996, quando estreou por aqui, variava entre R$ 150 mil e R$ 190 mil (em valores corrigidos).
A versão mais cara, LX, era equipada com motor 2.5 V6 de 163 cv. Havia câmbio e piloto automáticos, bancos em couro e (o do motorista) com regulagem elétrica, airbag duplo e direção hidráulica – fora mimos incomuns, como desembaçadores nas janelas laterais dianteiras.
Também esbanjava espaço interno, com 4,75 metros de comprimento, 1,80 m de largura. Para quem viajava atrás, bom espaço garantido por um entreeixos de 2,74 m e saídas de ar-condicionado. No porta-malas, generosos (para a época) 436 litros.
Outros trunfos do Stratus eram o desenho vanguardista e o status (com perdão do trocadilho) de importado. À época, chegou a tomar clientes do Chevrolet Omega e até do Vectra – ambos nacionais e mais baratos.
A receita atraiu a classe média-alta da época, que via no Chrysler não só um carro que entregava luxo, conforto e desempenho, mas também um eficiente demonstração de ascenção social.
E foi o que atraiu também um "parça" de Marcola, que em 1999 tinha um raro Stratus vermelho. Como a polícia sabia do bom gosto do rapaz, seguiu-o até que ele, inadvertidamente, os levasse até o famoso traficante – que foi preso naquele ano e da cadeia nunca mais saiu.
O Stratus deixou o Brasil em 2000, quando a segunda geração estreou nos EUA. Agora volta aos holofotes por ter "entregado" Marcola.
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