Kombi chega aos 61 anos com evento gratuito no seu "berço"
(SÃO PAULO) – Amanhã, 2 de setembro, comemora-se 61 anos do início da produção do carro que valorizou 135% acima da Selic nos últimos dez anos; que teve a versão de despedida mais polêmica da história; que é item de colecionador e ao mesmo tempo rei dos feirantes; e que é exportado para EUA e Europa a granel. Quem pensou na Kombi, acertou.
A principal comemoração de que se tem notícia acontecerá a partir das 10h, no estacionamento do shopping São Bernardo Plaza, em São Bernardo do Campo (SP), seu "berço" por 56 anos. Participar do Dia Nacional da Kombi é grátis, e quem chegar até ao meio-dia com dois quilos de alimentos não perecíveis debaixo do braço nem estacionamento pagará.
"Esperamos cerca de 500 Kombis, inclusive uma de teto duplo e outra 1950, que são bem raras", prevê Eduardo Gedrait, presidente do Sampa Kombi Clube, organizador do evento. Bandas e food trucks temperam o encontro.
Embora o Dia Nacional da Kombi seja comemorado em 2 de setembro de 1957, por aqui a história do utilitário mais popular do Brasil começou em 11 de setembro de 1950, quando as primeiras unidades dela e do Fusca desembarcaram no Porto de Santos importadas pela Brasmotor, então representante da Volkswagen no País.
No dia 23 de março de 1953 a Volks começou a montagem dos primeiros Fuscas, na Rua do Manifesto, no bairro paulistano do Ipiranga. O carro vinha desmontado da Alemanha e aqui 12 funcionários juntavam suas peças. Pouco tempo depois a empresa assumiu também a montagem da Kombi, que só depois de 552 unidades mudou-se para a fábrica da Anchieta, onde começou a ser produzida.
Sua morte foi (oficialmente) em 19 de dezembro de 2013, por ser incompatível com a nova lei entraria em vigor no dia 1º seguinte, obrigando todo carro zero-quilômetro a sair de fábrica com ABS e airbag – itens que sua arquitetura jamais comportaria.
Recomendo aos simpatizantes da Kombi a leitura do especial de 60 anos.
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