Última safra do Land Rover Defender esgota em um mês
Há pouco mais de um mês, a Land Rover surpreendeu o mundo automotivo ressuscitando o Defender, espécie de pedra fundamental da marca. Foi com ele, quando ainda se chamava Series 1, que tudo começou, em 1948.
Ao completar 70 anos, a fabricante inglesa abriu as comemorações com a versão Works do jipe, equipada com um 5.0 V8 que "homenageia os primeiros motores de alta potência, que equiparam tanto o Series 3, em 1979, quanto sucessivos Defenders". Em tese, agora a marca enterra de vez o modelo, já que sua próxima geração está prevista para o início de 2019.
Com 405 cv e 52 kgfm de torque gerenciados por um câmbio automático de oito marchas da ZF, é o Defender mais rápido da história, segundo a Land Rover: 0 a 100 km/h em menos de seis segundos. Freios retrabalhados, suspensão mais firme, rodas exclusivas e decorações estéticas idem. Edição limitada, coisa de colecionador.
Pois as 150 unidades fabricadas já se esgotaram.
O que não é surpresa, diga-se. Em janeiro de 2016, o último Defender saiu da linha de produção em Solihull como parte da série igualmente limitada Heritage, que marcava seu fim, após 68 anos. Obviamente, essas 400 últimas unidades evaporaram.
Como artistas que quando chegam no além vendem muito mais discos, o Defender teve seu preço multiplicado. Se cada Heritage custava £ 30,9 mil (R$ 140 mil), para ter um Works era preciso desembolsar £ 150 mil (R$ 675 mil).
Muito para ter um jipe desengonçado, mas nem tanto para guardar na garagem um pedaço da história.
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