Carro de veraneio da Renault em 1970, 4L Plein Air ganha versão elétrica
(SÃO PAULO) – O que era para ser um veículo militar francês virou um carro para lazer, que agora se reinventou na forma de um conceito elétrico. Em resumo, essa é a história do Renault e-Plein Air. Que começou em 1961, quando a Renault lançou o 4 (ou 4L, que em francês se pronuncia "quatrelle"). A ideia era oferecer o máximo de versatilidade em um carro, que deveria servir a casais, famílias, homens, mulheres, jovens, velhos. Devia ser prático para o dia a dia, mas hábil para um final de semana na praia, por exemplo.
O interior era simples, mas espaçoso, embora as dimensões do rival de Citröen 2CV, VW Beetle e BMC Mini fossem compactas. O motor era um quatro-cilindros de 747 cc e 24 cv, acoplado a um câmbio manual de três marchas desenvolvido exclusivamente para ele. O sucesso foi imediato, e o 4L foi produzido em cerca de 20 países.
Tão robusto e eficiente o 4L era que o exército francês encomendou uma versão militar, desenvolvida pela Sinpar, uma fabricante francesa naqueles tempos focada em veículos 4×4. Um protótipo chegou a ser revelado no Salão de Genebra de 1968, mas a proposta inicial não foi adiante. Com o projeto em mãos, a Renault achou que aquele 4L sem teto e sem portas daria um bom carro para os dias ensolarados.
Assim nasceu o Plein Air, que de 1968 a 1970 teve 563 unidades produzidas – quase nada perante as mais de 8 milhões do 4L fabricadas até 21 de dezembro de 1994, quando um dos modelos mais icônicos da Renault saiu de cena.
Quanto ao e-Plein Air, revelado durante a décima edição de um evento para celebrar o 4L, sua base é o Twizy, que lhe empresta o motor elétrico de 17 cv e a bateria de íon de lítio. Dados de performance não foram revelados, mas estima-se que se aproximem dos do Twizy, que chega a 80 km/h.
Visualmente, o e-Plein Air só se distancia do Plein Air pelos bancos azuis, pela grade frontal e a ausência dos bancos traseiros. E o entre-eixos foi encurtado.
Por enquanto, não há intenção de produzi-lo.
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