Hacker aqui, não
(SÃO PAULO) – Silenciosamente, fabricantes de veículos estudam como tapar as brechas existentes nos sistemas de conectividade dos carros atuais. Se nas décadas passadas o mundo da informática correu atrás de antivírus para os computadores, hoje é a indústria automotiva que tenta proteger seu principal produto de ataques de hackers.
As motivações para burlar as conexões dos carros modernos são variadas. Há desde o criminoso que invade para roubar dados que o beneficiem financeiramente até o ativista, que ataca para infernizar a indústria automotiva – considerada a grande, talvez única, vilã acerca dos males ambientais e da mobilidade urbana.
Caso bizarro é o de um ex-funcionário de uma loja de carros no Texas, Estados Unidos, que invadiu um sistema da empresa e disparou a buzina de aproximadamente 100 veículos. Por pura revolta.
A questão é séria, com direito a alerta do FBI e da agência nacional de segurança viária, a NHTSA.
Independente do motivo, a questão é que você pode estar no meio da estrada e seu carro parar de funcionar. Ou ter as portas abertas, o limpador dos vidros acionado ou o volume do rádio elevado ao máximo sem o seu comando. As possibilidades são infinitas, e a guerra só está começando, à medida que os carros se integram cada vez mais a sistemas de conexão. Salve-se quem puder quando os veículos autônomos virarem realidade – cada sensor, em cada esquina, será um canal para a invasão do sistema operacional do automóvel.
É um dos problemas da era moderna. Bem diferente daqueles quando as chaves eram apenas pedaços de metal, os rádios só tocavam AM e FM e o Waze era um calhamaço de papel guardado no porta-luvas.
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