Fã de carro soviético junta 300 modelos em museu a céu aberto na Rússia
(SÃO PAULO) – Parece não haver fim quando se trata de barn finds. E essa talvez seja a essência desses pérolas: quando pensamos que tudo o que poderia ter sido vasculhado numa fazenda ou no quintal de uma fábrica desativada já fora de fato achado e revelado ao mundo, aparece outro achado arqueológico. Dessa vez, centenas deles.
Ex-piloto de testes da Moskvitch – marca de automóveis produzida pela AZLK entre 1946 a 1991 e posteriormente pela OAO Moskvitch, de 1991 a 2001 – e aficionado pela indústria automotiva soviética, Mikhail Krasinets comprou seu primeiro carro em 1981. Chegou ao 40o nos anos 1990 e agora administra 300 exemplares.
Krasinets garante que há um modelo de cada ano de produção das principais marcas soviéticas, como ZiL, GAZ, Volga, Tatra e VAZ, entre outras – universo que vai bem além da Lada. Tomam chuva, sol e neve no enorme campo em Chernousovo, na cidade de Tula, a cerca de 260 quilômetros ao sul de Moscou, Rússia, que uns chamam de museu a céu aberto, outros de cemitério.
Uma das raridades é o GAZ Chaika 1964, usado pela cúpula do partido comunista. Sequer estavam disponíveis para venda, exceto um, que foi para o dramaturgo soviético Mikhail Sholokhov, explica Krasinets. Outra joia é um caminhão militar ZiL 1974, usado pelo próprio durante sua passagem pelo exército.
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