Volvo 164, alternativa de luxo da elite americana, completa 50 anos
(SÃO PAULO) – Parabéns para o Volvo 164, que faz 50 anos nesse mês. Sua história remonta ao final dos anos 1950, quando a marca sueca planejava um carro maior, mais requintado e com um motor V8. Logo a ideia foi posta de lado, após uma pesquisa aplicada no início dos anos 1960 indicar que os compactos se tornariam tendência.
Com o lançamento da série 140 – marco na história da Volvo e um dos grandes representantes da fama de marca mais segura do mundo –, em 1966, engenheiros e designers recuperaram o projeto P358, mas com um seis-cilindros no lugar do V8. Era o meio-termo entre a imponência do automóvel anteriormente planejado e a necessidade de uma embalagem mais compacta.
Bastou então alongar o comprimento do 140 em 10 cm do para-brisa para frente, para que o novo motor de 3 litros e 145 cv coubesse no cofre. A frente do carro era a do projeto original, com uma grade mais proeminente de barras verticais.
Na cabine, luxo incomum para aqueles tempos: tecido de lã nos assentos, tapetes de tecido e banco traseiro para duas pessoas, com um apoio de braço no meio. Nos EUA, era equipado com vidros elétricos, teto solar e ar-condicionado para encarar os equivalentes de Buick, Mercedes e Oldsmobile. Era a segunda investida da Volvo no segmento de luxo, no qual teve participação anterior mais discreta com o PV60, em meados dos anos 1940.
A peça publicitária seria polêmica nos dias de hoje: "O carro de luxo que mostra que você tem mais do que dinheiro".
Toda a produção de 1975, seu último ano de vida, foi destinada ao mercado norte-americano. Seu sucessor, o 264, já estava pronto.
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