Mustang já foi "boladão", mas também "franguinho"
Até, finalmente, desembarcar no Brasil, o Mustang percorreu um longo caminho. Daria, como deu, dezenas de livros. Aqui, apenas um resumo.
Em 1964, surge para conquistar os jovens norte-americanos que queriam carros totalmente diferentes daqueles que seus pais tinham: nada de modelos com desenhos rebuscados, excesso de cromados e, não raro, mais de seis metros de comprimento.
Custando na sua versão de entrada US$ 2,5 mil, o novato Ford era compacto e relativamente potente, com uma gama extensa de motores, indo desde um 2.8 de seis cilindros e modestos 101 cv, até um mais poderoso 4.7 V8 de 271 cv. A receita foi certeira: no primeiro dia de vendas, a Ford recebeu cerca de 22 mil encomendas do carro.
Em 1967, cresce em tamanho e potência, e depois em 1969 também. Nessa fase, assume de vez o papel de "muscle car". É também quando surgem versões anabolizadas, como Boss e Mach I.
Mas, nem sempre a história do Mustang foi escrita com gasolina nas veias: a crise do petróleo obriga as marcas norte-americanas a adaptarem seus carros à nova realidade, e o Mustang entra na mais decepcionante fase no modelo 1974.
Sem a identidade original, as segunda e terceira gerações se arrastam melancolicamente até 1993, quando o Mustang resgata sua virilidade estética. E a quarta sagra-se pelo uso de propulsores mais convincentes, como o V8 de 305 cv da variante SVT Cobra.
É na quinta que o Mustang se aproxima do que é hoje, com desenho fortemente influenciado pelos primeiros modelos – característica descrita pelo vice-presidente de design da marca, J. Mays, como "retro-futurismo". De lá até 2014, quando a atual geração é revelada, o esportivo passou por duas reestilizações e atualizações de motores, sendo o mais potente um 5.8 V8 Supercharged, de incríveis 671 cv, quase três vezes mais potente que o primeiro Mustang.
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